Missão da OPAQ já está na Síria para apurar suposto ataque químico em Douma

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensArmas químicas
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A missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) chegou a Damasco neste sábado para iniciar a investigação do suposto ataque químico na Douma.

"A equipe da FFM (Missão para Encontrar Provas) chegou a Damasco, na Síria, para começar seu trabalho", informou a organização em seu Twitter.

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A ONG síria Capacetes Brancos acusou as tropas do governo de terem jogado de um helicóptero de um barril com um agente tóxico que supostamente deixou dezenas de mortos e centenas de pessoas envenenadas em 7 de abril.

Os Capacetes Brancos são definidos como uma ONG politicamente neutra e não beligerante, dedicada à proteção de civis na Síria, embora junto com os vídeos nos quais eles resgatam crianças das ruínas, as imagens nas quais eles são vistos manipulando circulam na web as filmagens, fazendo as vítimas e ditando o que eles devem declarar antes das câmeras.

Segundo a organização, seus principais doadores são a Fundação de Resgate Mayday (financiada pelo Reino Unido, Dinamarca, Holanda e Alemanha) e a empresa Chemonics, com sede em Washington. Porém, o presidente sírio Bashar Assad diz que os Capacetes Brancos estão relacionados com o grupo terrorista Al-Qaeda.

Damasco nega ter lançado um ataque com armas químicas na Douma. A Rússia também chamou de "montagem" o alegado uso de agentes tóxicos e insiste que os especialistas da OPAQ realizem uma investigação no local.

Na noite desta sexta-feira (horário de Brasília), EUA, França e Grã-Bretanha lançaram um ataque maciço contra três instalações — duas a oeste de Homs e uma na área de Damasco — que, segundo o Estado-Maior Conjunto dos EUA, estão relacionadas a um suposto programa de armas químicas sírias.

Segundo o Pentágono, foi uma represália pontual pelo suposto ataque químico na Douma — que tanto Damasco quanto Moscou chamaram de provocação — e nenhum bombardeio está planejado por enquanto. Damasco censurou o ataque em termos de resolução e pediu apoio da comunidade internacional.

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O presidente russo, Vladimir Putin, condenou veementemente o ataque que descreveu como uma agressão dos EUA e seus aliados contra "um Estado soberano que está na vanguarda da luta contra o terrorismo".

Putin lembrou que nem os especialistas militares russos nem os moradores locais confirmaram o suposto ataque em Douma que serviu de pretexto para os atentados ocidentais.

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