A China preparou um plano de emergência como resposta ao conflito comercial com os EUA e acredita que a influência das medidas adotadas por Washington sobre a economia do país será limitada, informou Zeng Peiyan, o representante oficial da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, em comunicado divulgado nesta quarta-feira (18).
O professor russo Vladimir Molotov da Universidade Estatal de São Petersburgo, falando com o serviço russo da Rádio Sputnik, revelou que medidas poderiam ser incluídas no plano de emergência.
"A China tem um grande mercado solvente e negoceia de forma ativa com outras regiões, praticamente por todo o mundo — os empresários chineses são hiperativos", sublinhou ele.
Segundo Kolotov, "a China poderia compensar as perdas na guerra [comercial] com os EUA através da expansão para outros mercados, bem como através das reservas internas".
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou introduzir tarifas contra a China no valor de 150 bilhões (R$ 511 bilhões) por ano. Pequim já anunciou medidas de retaliação.