Recentemente, a mídia comunicou que neste país europeu apareceram vagões de trem femininos especiais e serviços de táxi para mulheres. Há quem fale até sobre a "loucura feminista" tcheca. A Sputnik República Tcheca perguntou ao diretor executivo da empresa de análise civilizacional tcheca, Petr Hampl, se para ele o fenômeno está sendo exagerado.
Contudo, diz ele, as discussões sobre a loucura feminista são bem justificadas. De acordo com Hampl, se trata de que "os extremistas" ocupam os postos-chave na gestão do país, nas faculdades de pedagogia, em diferentes ministérios e assim por diante.
"Eles introduzem a censura, reeditam os manuais e realizam programas visando impedir que as pessoas tenham uma vida normal, tenham e criem filhos. Por isso, eles precisam criar a aparência de alguma atividade para poder pedir mais dinheiro, aumenta a perseguição aos cidadãos e empresas comuns", opina.
Além disso, o sociólogo manifesta que as feministas conseguiram "liquidar completamente a discussão livre", fazendo com que a sociedade não fale sobre seus verdadeiros problemas.
Ao mesmo tempo, existe uma opinião que o movimento feminista se dirige não para a solução de problemas concretos, como, por exemplo, o nível de salário igual para homens e mulheres, a eliminação de violência doméstica, etc., mas para a criação de uma sociedade nova, através da promoção da teoria de gêneros.
Na percepção de Hampl, o movimento feminista de hoje não serve verdadeiramente para a solução de problemas, pois estes simplesmente não existem.
"A violência doméstica tem a ver com a polícia. A diferença no salário na realidade não existe. Quando não há problemas reais, não tem outro remédio senão inventar diferentes temas e problemas absurdos. Ou você espera que as feministas vão trabalhar nos supermercados? Trata-se simplesmente de receber patrocínios e criar empregos de modo artificial. Todo esse feminismo é apenas um roubo, nada mais", frisa o entrevistado de maneira resoluta.
Quanto ao ranking do FEM, o especialista argumenta a posição tcheca com o fato dos tchecos "continuarem a viver de modo bastante livre e não ligarem muito ao conceito do politicamente correto".
Para concluir, o especialista tenta explicar por que o feminismo na Europa, nomeadamente na do Leste, não é tão agressivo como nos EUA.
"Aqui tem vários fatores, mas vou nomear aquele que se menciona raramente. As mulheres tchecas, na maioria, sabem se apreciar e são muito atraentes. Quem se inclina mais para o feminismo são mulheres com complexos e que se acham feias. Outro fator que contribui para o alastramento do feminismo é o nível baixo de IQ", conclui.