"Estando ou não sob as sanções, temos que ficar sobre nossos próprios pés. É muito importante para o desenvolvimento do nosso país", declarou Rouhani durante reunião com os dirigentes petrolíferos em Teerã.
Por sua vez, o presidente norte-americano, Donald Trump, chamou repetidamente o acordo nuclear de "horrível". Em janeiro, Trump anunciou que não vai voltar a autorizar o acordo, conhecido oficialmente desde 2015 como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), sem mudanças estruturais fundamentais.
Recentemente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qasemi, declarou que Teerã está pronto para todos os cenários frente à decisão de Trump se vai renovar ou não as sanções em 12 de maio.
Os chanceleres da Alemanha, Reino Unido e França emitiram declaração conjunta, dizendo que os seus países vão continuar cumprindo o JCPOA, mesmo que os EUA se retirarem.
O JCPOA foi assinado pelo Irã e EUA, Rússia, China, Reino Unido e França – os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – mais Alemanha e a União Europeia, em 14 de julho de 2015 em Viena.