Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que os agentes secretos do país roubaram mais de 100 mil documentos e arquivos secretos do Irã provando alegadamente que Teerã estava reforçando seu potencial nuclear clandestinamente.
Netanyahu assegurou também ter informado o presidente russo, Vladimir Putin, contudo, especificou que gostaria de apresentar os documentos ao líder russo pessoalmente durante o encontro com Putin nesta quarta-feira (9).
Em declarações anteriores, Netanyahu assegurou que Israel não busca uma escalada, mas o país está "pronto para qualquer cenário".
Anteriormente, o primeiro ministro de Israel expressou seu apoio à decisão anunciada nesta terça-feira (8) pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de sair do acordo nuclear com o Irã, depois de o ter chamado de "tratado horrível e unilateral" que "não trouxe a paz" e "nunca o fará".
"O povo de Israel e eu apreciamos a determinação de Trump em acabar com o acordo nuclear", reiterou Netanyahu, que considera o Irã a principal ameaça contra Israel e que é um firme opositor ao acordo, qualificando a decisão do presidente norte-americano como "corajosa e correta".