Foi o dia mais violento na região desde o conflito entre Hamas e Israel, em 2014.
Os manifestantes de Gaza colocaram fogo em pneus, lançaram bombas incendiárias e pedras contra as tropas israelenses do outro lado da fronteira. O Exército israelense, criticado internacionalmente por usar força excessiva contra manifestantes desarmados, disse que o Hamas tentou realizar bombardeios e disparar ataques sob a cobertura dos protestos e divulgou um vídeo de manifestantes arrancando partes da cerca de arame farpado.
"O que vimos hoje foi uma violência sem precedentes ao longo da cerca", disse Ronen Manelis, porta-voz militar de Israel. "Estamos protegendo os cidadãos de Israel. Estamos defendendo nossas casas".
Não houve praticamente nenhuma menção à violência em Gaza na cerimônia de inauguração da nova embaixada, um edifício consular reformado localizado a apenas 80 quilômetros de distância dos assassinatos. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu esteve presente no evento.
Jared Kushner, genro de Trump e principal assessor do Oriente Médio, foi o chefe da delegação dos EUA com sua esposa e conselheira da Casa Branca, Ivanka Trump, além do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e quatro senadores republicanos. O super-doador republicano Sheldon Adelson também estava presente — além dos pastores evangélicos Robert Jeffress e John Hagee.
"Um grande dia para Israel!", escreveu Trump no Twitter.
O presidente palestino também pediu que a comunidade internacional condene o que ele classificou como "massacres" realizados por tropas israelenses em Gaza, e autoridades disseram que os palestinos vão apre. sobre a construção de assentamentos.