Arábia Saudita, Qatar e Bahrein condenam Israel pelo assassinato de palestinos

© AP Photo / Adel HanaManifestantes palestinos correm para se proteger de bombas de gás lacrimogêneo disparadas por soldados israelenses durante confrontos em Gaza (arquivo)
Manifestantes palestinos correm para se proteger de bombas de gás lacrimogêneo disparadas por soldados israelenses durante confrontos em Gaza (arquivo) - Sputnik Brasil
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Arábia Saudita, Qatar e Bahrein condenaram veementemente o assassinato de dezenas de palestinos que participaram de protestos na Faixa de Gaza no dia da inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém.

"Condenamos o ataque aos palestinos pelos ocupantes israelenses e reafirmamos o compromisso do Reino com o problema palestino e o apoio aos nossos irmãos palestinos para que recuperem seus direitos legítimos, de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e da iniciativa árabe de paz", diz a declaração da assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita.

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A Riad exigiu que a comunidade internacional "assuma a responsabilidade de acabar com a violência contra os palestinos e garantir sua proteção".

Por sua vez, o representante do Ministério das Relações Exteriores do Qatar, Lulua al Khater, disse à agência de notícias QNA que Doha condena veementemente o brutal massacre dos palestinos, realizado em um protesto pacífico e legítimo contra a decisão unilateral dos Estados Unidos de transferir sua embaixada para Jerusalém, o que contraria as resoluções da ONU.

O país afirmou que "condena as matanças sistemáticas realizadas pelas tropas de ocupação israelenses contra os palestinos desarmados na Faixa de Gaza, incluindo mulheres e crianças".

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Da mesma forma, o Ministério das Relações Exteriores do Bahrein, através do Twitter, condenou "a morte de centenas de palestinos pelas balas dos militares israelenses".

As forças de segurança de Israel mataram ao menos 55 palestinos que protestavam contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém nesta segunda-feira (14). Outros 1.200 ficaram feridos após a manifestação na Faixa de Gaza. 

Foi o dia mais violento na região desde o conflito entre Hamas e Israel, em 2014.

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