"O secretariado da organização recebeu a tarefa de desenvolver um plano abrangente que inclua medidas que possam ser usadas para contrariar a decisão dos Estados Unidos ou de qualquer outro Estado de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel ou transferir a embaixada para esta cidade", disse.
No início desta semana, o ministro egípcio das Relações Exteriores, Sameh Shoukry, disse que a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém e seu reconhecimento como a capital de Israel não muda o status judicial da cidade e não abole os direitos legítimos dos palestinos em suas terras.
A transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém na última segunda-feira, reivindicada tanto pelos israelenses quanto pelos palestinos, foi alvo de tumultos na fronteira da Faixa de Gaza, que havia sido suprimida pelas forças de segurança israelenses. Desde o início desta semana, mais de 60 palestinos morreram e mais de 2.700 ficaram feridos na violência em Gaza.
Na quarta-feira, a embaixada da Guatemala em Israel abriu oficialmente em Jerusalém após a transferência de suas operações de Tel-Aviv.
O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, disse na quinta-feira que a organização deve rever as relações com os Estados Unidos e a Guatemala e outros países que podem reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir suas embaixadas para esta cidade.