Com base em investigações da Polícia Federal (PF), os procuradores afirmou que os acusados discutiram até mesmo a possibilidade de atentados terroristas em solo brasileiro. Sete deles já estão presos desde outubro do ano passado, mas só dois seguem atrás das grades.
Jhonathan Sentinelli Ramos, de 23 anos, foi transferido do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), de segurança máxima, onde já estava Welington Moreira de Carvalho, de 46.
A publicação informou que a denúncia do MPF é resultado da Operação Átila, que correu em sigilo até março deste ano. As apurações começaram em novembro de 2016, após a PF ter sido notificada pela Guarda Civil espanhola, que alertava para a presença de telefones brasileiros em grupos de WhatsApp de grupos suspeitos de ligação com o Daesh.
Em depoimentos colhidos pelos investigadores, alguns dos acusados afirmaram que trocavam mensagens com membros e simpatizantes do grupo jihadista de países como Síria, Líbia, Turquia, Afeganistão e Estados Unidos. Os assuntos variavam desde a obtenção de vistos para nações do Oriente Médio, até treinamentos e táticas de guerrilha.