Foi isso que afirmou uma recente investigação do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação (CNS, na sigla em inglês), do Instituto Middlebury de Estudos Internacionais em Monterey (EUA).
Empresas invisíveis
Para ocultar a origem dos ditos produtos, as empresas norte-coreanas recorrem a intermediários estrangeiros e registram empresas em outros países e jurisdições, como China, Rússia e países do Sudeste Asiático, segundo o estudo.
Eles também usam plataformas que oferecem serviços de TI efetuados por contratados ou trabalhadores independentes, como Freelancer.com e Guru.com, onde operam muitos agentes de empresas de tecnologia ligadas à Coreia do Norte, que usam esses sites para entrar em contato com potenciais clientes e aproveitar o caráter anônimo desse tipo de perfis.
Contornando sanções
Embora as sanções da ONU não incluam diretamente o setor de TI norte-coreano, algumas das empresas investigadas pelo CNS estão diretamente ligadas ao Escritório Geral de Reconhecimento dos serviços de inteligência da Coreia do Norte, que se encontra sancionado pela resolução da ONU.