No vídeo, publicado pelo canal Open Ukraine, o autor frisou que se dirige a Trump por este se posicionar como um "combatente feroz contra a disseminação de substâncias tóxicas e uso de armas químicas de destruição maciça".
Ele relembrou que a reação estadunidense à intoxicação do ex-espião russo, Sergei Skripal, e os dados não confirmados sobre um alegado ataque químico na província síria de Douma chegou sem demora, Washington nem esperou que fossem apresentadas quaisquer provas.
Ele continuou funcionando na capital ucraniana até os finais de 2016 e depois foi transportado para uma das bases das Forças de Operações Especiais, assegura o ex-combatente. Assim, com base no laboratório, segundo a ordem do comando, se produziam substâncias químicas "para usar contra força humana" e que, afirma Medinsky, pouco depois se usaram no conflito em Donbass.
"Estou disposto a testemunhar nos tribunais norte-americanos, no FBI, na Agência de Segurança Nacional e na CIA que os militares ucranianos usaram armas químicas", disse Medinsky, adiantando que vai entregar as informações detalhadas com dados pessoais precisos dos participantes para os serviços secretos dos EUA.
O blogueiro também contou que dentro das Forças de Operações Especiais da Ucrânia existia uma doutrina no âmbito da qual se planejava usar substâncias tóxicas não só contra as milícias de Donbass, mas também contra "os opositores do regime de Poroshenko". Trata-se inclusive de jornalistas, políticos e ativistas.
Ainda em maio de 2015 os representantes da República Popular de Donetsk comunicaram sobre os preparativos do governo ucraniano para produzir armas químicas sem descartar a hipótese de os militares ucranianos organizarem uma diversão, atribuindo depois a responsabilidade por ela às milícias ucranianas.
Depois disso, a entidade militar da república autoproclamada comunicou que perto de Slavyansk o exército ucraniano teria usado munições que "se afundavam no solo" e deixavam tudo em redor coberto de neblina.