A primeira rajada rápida de rádio foi detectada em 2001 por um radiotelescópio na Austrália e, desde, então foram registradas dezenas de outros casos deste fenômeno. Entre as possíveis razões são indicadas a fusão de estrelas de nêutrons ou a transformação de pulsares pesados em buracos negros (blitzar). Mas nem todos os especialistas aceitam estas hipóteses.
Segundo a teoria dos especialistas chineses, nas estrelas às vezes se forma uma matéria de hádrons (constituída por nêutrons) que é desalojada da estrela, formando uma crosta na sua superfície. Com o tempo, a crosta fica mais pesada e, em dado momento, se despedaça.
Uma estrela de quarks sem crosta se torna por algum tempo uma fonte de pares de elétrons posítrons, gerando um campo eletromagnético e fazendo com que os elétrons e posítrons acelerem até velocidades próximas da velocidade da luz. Ao acelerarem, as partículas emitem uma radiação coerente que é detectada como uma rajada de rádio.
Em seguida, a crosta se recupera e o ciclo se repete. A formação de nova crosta de hádrons pode levar muito tempo, o que explica os casos raros de rajadas rápidas de rádio.