De acordo com a edição, os novos veículos de combate alemães têm o mesmo nome do tanque "monstro alemão" A7V, que participou da 1ª Guerra Mundial e se tornou o primeiro tanque alemão de produção em série.
"Os Tigers e Panthers eram considerados os armamentos mais poderosos da Wehrmacht", escreveu o jornal.
Atualmente, considerando as tensas relações entre a OTAN e Moscou, os tanques recuperam sua popularidade. Segundo a edição, os tanques alemães se encontram no Báltico para conter a Rússia.
Anteriormente, outra revista alemã, Focus, informou que mais de metade dos tanques Leopard 2 da Bundeswehr alemã não estava pronta para operar. Segundo a matéria, Bundeswehr possui 244 tanques deste tipo, mas apenas 95 deles estão em prontidão total de combate.
"Depois dos combates no norte da Síria, onde o Leopard não se mostrou muito bem-sucedido [até na mídia alemã surgiram vários artigos que apontavam para problemas sérios com as modificações do Leopard do fim da década 90], se tornou evidente que era preciso não somente produzir a última versão destes tanques, mas também desenvolver urgentemente modificações mais eficazes", assinalou.
"Isso compreenderá a modernização do motor, transição para o conceito de módulos e proteção contra os meios antitanque modernos e promissores. A Alemanha tenta não ficar para trás das tendências modernas no que se refere à construção de tanques. Porém, o tanque chinês de última geração e o Armata russo conseguem ultrapassá-lo. Nesta corrida, a Alemanha é um país que se está atrasando", opinou o analista.
"É mais parecido com um elemento publicitário, já que a Alemanha vem insistindo na criação de forças armadas europeias independentes dos EUA, e o país quer demonstrar que a Europa é capaz de agir sozinha em relação aos assuntos de defesa", afirmou.
"Projetos de tal escala como a criação de novo equipamento militar que será adotado em serviço da Alemanha, e talvez dos países da OTAN, são uma forma de demonstrar que a Europa é responsável em assuntos de segurança e que ela mantém uma linha antirrussa (imposta pelos EUA, a propósito)", concluiu Boris Rozhin.