Segundo a Folha de São Paulo, 4 fábricas de automóveis já estão paralisadas devido a falta de peças e problemas de logística. São 2 no estado de São Paulo, uma na Bahia e outra no Rio Grande do Sul. Uma quinta fábrica, em São Paulo, deve parar até amanhã.
No Rio de Janeiro, um protesto de caminhoneiros tomou uma das faixas da Avenida Presidente Vargas, uma das principais avenidas do Centro da cidade. Manifestações diversas foram registradas em diversos outros pontos do estado.
Um comboio com cerca de 30 caminhões se posicionou em torno da Igreja de Nossa Senhora da Candelária e mantiveram as buzinas apertadas em forma de protesto.
Os caminhoneiros presentes afirmaram à Sputnik Brasil que o preço do combustível está tornando seu trabalho impraticável e que estão com problemas para pagar as contas mais básicas. Alguns contam que estão tirando os filhos de cursos e cortando até planos de acesso à internet e telefone em suas casas.
A gasolina em alguns estados do país já custa mais de R$ 5,00, enquanto o Diesel, que move os caminhões, passa da marca de R$ 4,00.Eles afirmam que enquanto medidas não forem tomadas para reverter a escalada de preços de combustíveis no Brasil a categoria não deixará de protestar.
Preço continua subindo
Uma mudança na política de preços praticados pela Petrobras após o governo Temer passou a vincular os preços internos através do mercado externo. Com o aumento dos preços da mercadoria nas bolsas internacionais, o valor do combustível no Brasil disparou.
A situação deve se manter assim por enquanto devido a disputas entre a empresa e o governo. Por um lado, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirma que não mudará a política aplicada pela estatal e não aceita interferência sobre sua gestão. Já o ministro da Fazendo, Eduardo Guardia, não quer aplicar uma possível correção sobre os impostos dos preços de combustíveis, o que poderia aliviar as cifras repassadas aos consumidores.