Mídia: Parlamento israelense estaria considerando promover Estado curdo no Iraque

© Sputnik / Dmitriy Vinogradov / Acessar o banco de imagensUm posto de controle na entrada de um acampamento das forças do Curdistão iraquiano na província de Kirkuk, no norte do Iraque.
Um posto de controle na entrada de um acampamento das forças do Curdistão iraquiano na província de Kirkuk, no norte do Iraque. - Sputnik Brasil
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Um ano se passou desde que os curdos iraquianos conduziram um referendo apoiado por Israel pela criação do Estado do Curdistão. Agora, a ajuda pode vir oficialmente por meio de um projeto de lei submetido ao Parlamento israelense.

Parlamentares israelenses discutiram meios de ajudar os curdos a construir seu estado na Síria, Iraque e Turquia. De acordo com uma das estações de rádio de Israel, o projeto foi submetido ao Knesset por dois partidos de direita israelenses, o Likud e o Yisrael Beiteinu. A rádio citou Yoav Kish dizendo que, dada a minoria curda que vive nos países citados (todos eles geralmente são hostis a Israel) o movimento proposto seria jogado nas mãos do Estado israelense.

"Há uma razão para que Israel tenha sido o primeiro a parabenizar publicamente pela independência dos curdos no norte do Iraque", acrescentou Kish.

Moças curdas seguram a bandeira da Curdistão iraquiano na cidade de Arbil - Sputnik Brasil
Não haverá independência no Curdistão iraquiano?
Em 2017, Israel se tornou o único país a apoiar o plebiscito curdo que endossou a secessão curda do Iraque — um desenvolvimento que foi vigorosamente criticado em todo o mundo.

Naquela época, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu afirmou que Tel-Aviv apoiava o que chamou de "esforços legítimos do povo curdo para atingir um estado próprio". Juntamente com o apoio político, Israel foi declaradamente um grande comprador do petróleo do Curdistão e o principal investidor na região em 2017.

O referendo sobre a independência do Curdistão iraquiano, ocorrido em 25 de setembro, provocou mudanças na região. Mais de 90% dos eleitores que participaram do plebiscito apoiaram a independência de Bagdá. As autoridades iraquianas declararam o referendo ilegal, enquanto a Turquia e o Irã criticaram veementemente o plebiscito e ameaçaram impor duras sanções à capital do Curdistão iraquiano, Erbil.

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