Dados da Força Aérea obtidos pela Associated Press revelaram que o LSD e outras drogas ilegais foram compradas, distribuídas e usadas por tropas dos EUA através de um esquema que ficou meses sem ser detectado.
Nenhum dos aviadores foi acusado de usar drogas em serviço. No entanto, a revelação deste incidente foi encarada como mais um golpe contra a reputação do corpo de mísseis nucleares da Força Aérea. Não é a primeira vez que a corporação luta para evitar o mau comportamento, má administração e a baixa moral.
O aviador de 1ª classe, Nickolos A. Harris, que disse ser o líder do esquema de drogas, testemunhou que não teve problemas em obter LSD e outras drogas de fontes civis. Ele se declarou culpado de usar e distribuir LSD, ecstasy, cocaína e maconha.
Ele reconheceu ter usado LSD oito vezes e distribuir a droga várias vezes a outros pilotos em festas em Denver e outros locais, de 2015 até o início de 2016.
"Eu simplesmente amei mudar minha mente", disse ele ao juiz militar, alegando ter uma personalidade suscetível a vícios.
Foi destacado que alguns pilotos testemunharam que era fácil obter LSD em forma líquida espalhada em pequenas abas de papel branco perfurado.
A publicação destacou também que a força de mísseis voltou ao centro das atenções quando o presidente Donald Trump pediu o fortalecimento do poder de fogo nuclear dos EUA e trocou ameaças no ano passado com a Coreia do Norte. A estratégia nuclear do governo exigiu centenas de bilhões de dólares em novos gastos nas próximas décadas.