Putin: míssil que derrubou aeronave MH17 não era russo

© REUTERS / Maxim ShemetovRestos do Boeing 777 da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia
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Existem diferentes versões sobre o incidente com o avião MH17, mas ninguém as leva em conta, disse o presidente russo, Vladimir Putin, durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF).

No começo do dia, as embaixadas australiana e holandesa emitiram declarações, nas quais os países acusaram a Rússia de derrubar o avião.

Na quinta-feira, o chefe do Departamento de Investigação Criminal Central da Polícia Nacional Holandesa, Wilbert Paulissen, disse que o míssil foi lançado por um Buk TELAR, pertencente às Forças Armadas da Rússia.

Ao mesmo tempo, o promotor holandês Fred Westerbeke afirmou que a equipe de investigação não revelaria as provas supostamente descobertas.

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Em 2016, a equipe de investigação conjunta liderada pelos holandeses já apresentou os resultados iniciais da investigação criminal sobre o incidente, alegando que o avião foi abatido por um lançador de mísseis superfície-ar Buk, fornecido a partir do "território russo".

No entanto, a empresa russa Almaz-Antey, que desenvolveu o sistema de mísseis Buk, rejeitou os resultados da investigação, afirmando que três simulações mostraram que o míssil foi lançado da área de Zaroshchenske, controlada pelo exército ucraniano na época da derrubada.

O avião MH17 estava realizando um voo entre Amsterdã e Kuala Lumpur, transportando 298 passageiros. Todos a bordo, incluindo a tripulação, morreram durante a queda na região de Donetsk, na Ucrânia, em 17 de julho de 2014.

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