"Kaliningrado é um território do nosso país. Podemos posicionar aqui tudo o que consideramos necessário. Já as armas norte-americanas da OTAN estão instaladas onde elas não deviam estar. Não no território do estado do Arizona ou em San Diego, mas no território da Europa", disse ele ao RT.
"Não os posicionamos ali até os EUA terem começado a instalar sistemas de defesa antiaérea que podem ter não apenas uma função antimíssil, mas, tendo em consideração sua universalidade, também serem usados em ataques. Ou seja, de fato nós nos defendemos em uma situação em que milhares de unidades de equipamento militar se aproximam cada vez mais das nossas fronteiras", explicou ele.
"Os sistemas instalados em Kaliningrado cobrem com sua zona de alcance os sistemas de defesa antimíssil e as bases norte-americanos que estão na Europa, criando assim, como eles dizem, uma ameaça de ataque de retaliação. Mas nós sabemos perfeitamente que a Rússia não será a primeira a atacar", concluiu o analista.
Anteriormente, a revista The National Interest declarou que o pior pesadelo da OTAN é "Kaliningrado armada até os dentes". Segundo a edição, a maior ameaça vem do sistema de mísseis Iskander-M, que poderá efetuar ataques pontuais contra os objetivos navais na Polônia e no Báltico.