Caça russo Su-57 testa novos mísseis de cruzeiro na Síria

© Sputnik / Ramil Sitdikov / Acessar o banco de imagensCaça russo de quinta generação Su-57
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A experiência síria impulsionou a modernização de mais de dez modelos de aeronaves russas, segundo o ministro da Defesa. No total, a indústria de defesa do país recebeu dados valiosos sobre o desempenho de 60 tipos de armas, inclusive das munições guiadas desenvolvidas para o Su-57.

Onze tipos de aviões e helicópteros russos passaram por modernização para incluir as alterações decorrentes da utilização real durante a campanha antiterrorista das Forças Aeroespaciais russas na Síria, afirmou o ministro da Defesa Sergei Shoigu.

Ele acrescentou que entre as cerca de 60 novas armas testadas em condições reais na Síria também estavam incluídos os mísseis de cruzeiro portados pelos caça de 5ª geração Su-57.

"Para avaliar as características declaradas dos equipamentos militares em desenvolvimento, em fevereiro deste ano foram realizados lançamentos de mísseis de cruzeiro táticos de baseamento aéreo em condições reais a partir de um caça de 5ª geração Su-57", comunicou o ministro.

A implantação repentina dos protótipos das novas aeronaves russas em fevereiro de 2018 foi uma surpresa para os especialistas internacionais e russos.

O sigilo sobre a missão gerou diferentes teorias sobre os objetivos da implantação.

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Especialistas militares russos opinaram que os Su-57 chegaram ao país árabe para testar seus radares e efetuar operações a partir de um aeródromo desértico, mas a declaração do ministro da Defesa demonstra um caráter mais amplo do programa de testes.

Shoigu também destacou a experiência adquirida pelos pilotos e técnicos russos em garantir a regularidade dos voos e manutenção das aeronaves, que "já se aplica para ensinar os cadetes e especialistas em gestão de bases militares".

Além disso, as Forças Aeroespaciais russas receberam mais de 600 novas unidades de equipamento militar de diferentes tipos ao longo de dois anos, o que corresponde a um aumento na taxa de novos aparelhos em 10%.

O ministro também destacou a importância de continuar aumentando as capacidades das Forças Aeroespaciais.

"A análise dos conflitos militares modernos demonstra que um Estado sem uma forte defesa aeroespacial corre o risco de desaparecer. Essa foi a triste experiência da Iugoslávia e da Líbia. A Síria esteve à beira do mesmo destino", disse ele.

Concluindo, o chefe da Defesa russa qualificou as capacidades aeroespaciais como um componente-chave do Exército para ganhar um confronto militar, por isso "o aumento das capacidades da aviação russa é uma das prioridades" da entidade militar russa.

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