"O primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull e a chanceler da Austrália Julie Bishop apoiaram claramente as mais que controversas conclusões da Equipe de Investigação Conjunta. Além disso, eles exigiram que a Rússia mostre 'arrependimento'’ e acorde o ‘valor da indenização' às vítimas da tragédia do MH17", declarou o embaixador.
"Não obstante, todos os nossos esforços de organizar um trabalho conjunto sério e completo foram rejeitados categoricamente", acrescentou o diplomata.
Entretanto, a Rússia continuará contribuindo para a busca da verdade sobre a queda do avião para levar os responsáveis à justiça, concluiu ele.
Em 17 de julho de 2014, um Boeing 777 da companhia Malaysia Airlines, que fazia o voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi atingido por um míssil quando sobrevoava a região de Donetsk, no leste da Ucrânia. A bordo da aeronave seguiam 298 pessoas, a maioria holandeses; não houve sobreviventes.
O presidente russo Vladimir Putin declarou que Moscou só reconhecerá os resultados da investigação da queda do avião malaio MH17 malaio se a Rússia participar plenamente do processo, e que hoje o país não tem acesso à investigação.