"Ele [o acordo] estipula que o exército de Assad ocupará as posições na fronteira com Israel e, em contrapartida, os russos asseguram que não haverá a presença do Irã e do Hezbollah", diz a mensagem.
A região próxima da linha de demarcação que separa o território sírio do israelense faz parte da zona de desescalação formada em 2017 pelo acordo entre a Rússia, os EUA e a Cisjordânia.
No dia anterior, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, declarou que apenas as forças governamentais do país devem permanecer na fronteira sul da Síria.
Israel demonstra preocupação com a existência de bases militares iranianas perto de sua fronteira com a Síria e realiza frequentes ações para aniquilar as instalações relevantes.
Os militares afirmaram que estavam prontos para "vários cenários" e determinados a dar "uma resposta decisiva a qualquer agressão". Além disso, iniciou-se uma mobilização limitada de reservistas.
Algum tempo depois, Israel bombardeou os territórios ao sul de Damasco.
Na noite de 10 de maio, Israel comunicou que as forças iranianas na Síria haviam alegadamente disparado em direção às Colinas de Golã, o que levou à retaliação.
Alguns especialistas militares admitem que o apoio de Israel por parte dos Estados Unidos pode levar a um verdadeiro conflito militar.