No seu modelo os cientistas usaram os recursos para evolução e expansão. Quanto mais recursos são extraídos do subsolo do planeta, maior será a população, mas ao mesmo tempo o ambiente vai se deteriorar proporcionalmente. No final, o crescimento da população será instável, e a humanidade ficará à beira da extinção.
Os cenários seguintes são os mais prováveis.
Atrofiamento
A civilização se desenvolve muito depressa até atingir o máximo populacional para o planeta, usando recursos enormes. Depois a população começa a se reduzir e só ao atingir o equilíbrio o planeta consegue garantir recursos para todos os habitantes restantes. Neste caso 70% das pessoas morrerão.
Aterrissagem suave
A ecocivilização inicialmente segue o primeiro cenário, mas antes do ponto crítico começa a transição para o segundo tipo de recursos, o que salva a maior parte da população e preserva um meio ambiente saudável.
As condições planetárias se deterioram tão depressa que a transição não é capaz de prevenir a extinção total.
Adam Frank notou que a escolha de uma fonte "fraca" de combustível nem sempre salva a civilização da extinção — em alguns casos somente adia o inevitável.
De acordo com ele, estes modelos podem ajudar a perceber o que espera a nossa civilização no futuro.