Em entrevista à rede austríaca ORF, o chefe de Estado da Rússia destacou que os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas já haviam partido em direção à área a ser investigada quando ataques de mísseis foram realizados contra o território sírio, atrapalhando o trabalho desses profissionais.
Na madrugada de 14 de abril, aviões e navios das Forças Armadas dos Estados Unidos, junto com as forças aéreas do Reino Unido e da França, efetuaram um ataque de mísseis contra infraestruturas militares e civis sírias, alegando ser uma resposta ao suposto uso de armas químicas, pelas forças de Damasco, na cidade síria de Douma. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, foram lançados, na ocasião, 103 mísseis de cruzeiro, sendo que grande parte foi interceptada pelos sistemas antiaéreos sírios.