Quando perguntado sobre a existência de uma ameaça russa em relação à Estônia, o ex-presidente explicou que "no sentido militar", hoje em dia essa ameaça não existe.
De acordo com ele, tal situação é a "vantagem" de seu país ser integrante da OTAN.
"Claro que a Rússia pode vir a atacar a Estônia, contudo, depois ela pode acabar perdendo Omsk e Tomsk, sem sequer falar de São Petersburgo", afirmou Ilves em entrevista à edição ucraniana Evropeiskaya Pravda.
Ultimamente, políticos dos países do Báltico têm denunciado o alegado crescimento da "ameaça" por parte da Rússia. Em 2016, durante a cúpula da OTAN em Varsóvia, foi tomada a decisão sobre o posicionamento de contingentes militares da aliança na Letônia, Lituânia, Estônia e Polônia.
Por sua vez, Moscou desmentiu repetidamente essa "ameaça", afirmando que não pretende atacar nenhum país da OTAN, mas que a aliança aproveita com essa desinformação para aumentar sua presença perto das suas fronteiras orientais com a Rússia.