Em março de 2018, seguindo o exemplo do Twitter e Facebook, o Google proibiu veiculação de anúncio de criptomoedas em seus serviços, que entrou em vigor em 1º de junho.
A medida afetou dinheiro digital, ofertas públicas de moedas (ICO), carteiras virtuais, opções binárias, bem como quaisquer materiais que ensinem a vender e a comprar moedas digitais.
No entanto, há uma semana, o Google revelou planos de criar sua própria criptomoeda com base na tecnologia blockchain. Em maio, a multinacional de serviços on-line e software também iniciou a cooperação com o criador da criptomoeda Ethereum, Vitalik Buterin, programador russo-canadense. Buterin chegou até a escrever no Twitter sobre o assunto, mas depois apagou a publicação.
A reviravolta fez com que especialistas em criptomoedas suspeitassem de concorrência desleal do Google, afirmando que a proibição de publicidade pode ter outros fins além de proteger pessoas de vigaristas.
"Suspeito que a proibição tenha sido concretizada para se encaixar com os potenciais planos de introduzir sua própria criptomoeda no mercado no futuro próximo". Além do mais, Phillip Nunn se surpreende que o Google proíba anúncios de moedas digitais, deixando permanecer publicidade de jogos de azar.
Um representante do Google se recusou a comentar as acusações, mas em março deste ano a companhia já reiterou que tem equipes de programadores considerando possibilidades de usar a tecnologia bockchain.