A lei havia sido aprovada em maio pela câmara baixa do parlamento russo, a Duma de Estado, e visa defender a soberania da Rússia das "ações hostis" de Washington e de outros Estados que aplicaram sanções econômicas e politicas contra Moscou.
A lei prevê que Moscou possa suspender ou cancelar a cooperação internacional com determinados países ou indivíduos por decisão do presidente, bem como proibir ou limitar importações ou exportações, entre outras medidas.
Em 6 de abril, os EUA decretaram novas sanções contra a Rússia, justificando-as por alegados "esforços desestabilizadores globais" do país. A lista de sanções inclui altos funcionários do governo russo, legisladores, bem como grandes empresários e diversas empresas privadas e públicas que estivessem sob seu controle.
Comentando as medidas, o premiê russo Dmitry Medvedev declarou que Moscou mantém o direito de responder às novas sanções norte-americanas e pode rever os acordos comerciais.