Há três anos, a presença recorde da divisa chinesa era de 2,8%, informou a agência Bloomberg. Em abril, essa taxa desceu para 1,7%, entretanto, agora a moeda está fortalecendo posições.
"Obviamente, neste ano, a moeda está sendo mais usada em transações internacionais. A taxa de câmbio vai depender dos mercados financeiros globais. Os investidores extraterritoriais darão um impulso mais importante para os títulos de dívida locais", disse o analista financeiro Ji Tianhe.
"O comércio e investimentos no projeto 'Um Cinturão, uma Rota' definitivamente aumentariam os fluxos de divisas entre a China e outros países participantes do projeto", afirmou Ben Yuen, alto representante da empresa BOCHK Asset Management Ltd.
A China aumentou participação do yuan na hora de negociar com os principais parceiros comerciais, em particular, com a Rússia e o Irã, que se encontram sob as sanções norte-americanas.
O lançamento de contratos futuros de petróleo cotados em yuanes também é um fator que deverá fortalecer a moeda chinesa. O terceiro maior produtor de petróleo da OPEP, o Irã, vende seu petróleo à China por yuanes. Teerã rechaçou o comércio em dólares quando os EUA a ameaçaram de voltar a aplicar sanções.