O presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês, Xi Jinping deram luz verde a um maior "crescimento da cooperação russo-chinesa no setor financeiro, aumento na participação das moedas nacionais nos pagamentos comerciais, investimentos e financiamento". Além disso, os países concordaram também em "expandir a colaboração em tais áreas como os sistemas de pagamento e seguros", de acordo com o canal russo RT.
Segundo a declaração, as duas partes planejam também "promover esforços destinados a harmonizar estratégias, programas e medidas para desenvolver as economias nacionais, bem como setores particulares".
Além disso, os dois lados pretendem "criar um ambiente favorável para as empresas russas e chinesas", fomentar grandes projetos em conjunto, de acordo com o princípio de orientação para o mercado, expandir de forma sustentável o volume de investimentos, tal como "criar condições favoráveis para a emissão de obrigações transfronteiras."
A agenda da colaboração em assuntos de energia não se limita à compra de petróleo, gás, carvão e eletricidade, mas também deve incluir a exploração de recursos de energias renováveis, eficiência energética e fornecimento de equipamentos de energia.
De acordo com o Banco da Rússia, as empresas russas e chinesas estão dispostas a efetuar pagamentos em rublos e yuanes. No ano passado, 9% das exportações da Rússia para a China foram pagas em rublos, segundo o RT. Por sua vez, as empresas russas pagaram 15% das importações chinesas em yuanes. Apenas três anos atrás, estes números eram de 2% e 9%, respectivamente.