"No que se refere ao regresso da Rússia ao G7, não o abandonamos. Naquela época, os colegas se recusaram a vir à Rússia pelos motivos conhecidos. Ficaremos felizes em ver todos em Moscou", afirmou o líder russo durante a coletiva de imprensa na China.
"No que se refere às palavras sobre ações desestabilizadoras, tal como em relação a outros eventos, em particular, todos demonstraram solidariedade com Londres no que se refere ao famoso evento em Salisbury, mas nada de concreto foi dito. Tudo é afirmado apenas como 'muito provavelmente' […] Em minha opinião, devemos acabar com esse lero-lero criativo e passar a resolver questões concretas, que têm a ver com uma colaboração real", assinalou.
O presidente russo comentou assim as declarações dos líderes do G-7, que exigiram que Moscou deixe de prestar apoio ao regime sírio. Além disso, no comunicado final, os países exigiram que Moscou acabe com a "atividade desestabilizadora" e deixe de "minar os sistemas democráticos".
Além disso, no decorrer da coletiva de imprensa após a cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, Vladimir Putin revelou os detalhes da recente conversa telefónica com o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, que ocorreu neste sábado.
De acordo com o presidente da Rússia, a iniciativa da conversa pertenceu ao lado ucraniano, o que releva o desejo de realização dos compromissos dos Acordos de Minsk.
"Já que a iniciativa da conversa partiu do lado ucraniano, creio que já nisso foi demonstrado o interesse na regularização, ao menos, espero que seja assim", assinalou Putin, ao ser perguntado se ele notou interesse por parte de Poroshenko no que se refere à realização dos compromissos dos Acordos de Minsk.