"O cálculo de ogivas é uma tarefa basicamente difícil. Na realidade, até hoje os EUA ainda não sabem quantas ogivas a Rússia tem nos seus armazéns, e os erros nos nossos cálculos podem chegar até milhares de unidades", afirmou ele em Genebra durante a abertura do Fórum Internacional de Luxemburgo de Prevenção de Catástrofes Nucleares.
O tratado, assinado pelos EUA e Rússia em 2010, entrou em vigor em 5 de fevereiro de 2011. Ele prevê que cada lado reduza seus arsenais de maneira que daqui a sete anos a quantidade total de armamentos não exceda 7.000 mísseis balísticos intercontinentais, mísseis balísticos instalados em submarinos e em bombardeiros pesados, bem como 1.550 ogivas e 800 instalações de lançamento instaladas e não instaladas.
O acordo exige que a Rússia e os EUA troquem as respectivas informações duas vezes por ano.
Em 5 de fevereiro de 2018, chegou o prazo limite em que as duas partes deveriam alcançar os índices estabelecidos pelo tratado. O prazo de funcionamento dele expira em 2021.
O Fórum Internacional de Prevenção de Catástrofes Nucleares começou hoje (11) em Genebra e reúne 49 especialistas de 14 países com a finalidade de analisar os desafios atuais no campo nuclear.