Singh falava sobre o tema bélico após a morte de quatro membros da Guarda de Fronteiras de Segurança (BSF, na sigla em inglês), atingidos por tiros disparados pelos Rangers – grupo paramilitar paquistanês de fronteira — no distrito de Samba, no norte da Índia.
"Chegou a hora de tornar o custo do envolvimento militar de qualquer tipo com a Índia inatingível para o Paquistão", disse Singh. "E para isso, uma guerra limitada com o Paquistão deve ser considerada seriamente e o mais rápido possível, o que vários estrategistas militares recomendaram", acrescentou o político indiano.
Além disso, Singh disse que estaria em falta ao seu dever nacional se não falasse contra a "agressão nua" do Paquistão, que considera um "Estado falido" e "terrorista".
"Estamos perdendo jawans [nome dado a soldados rasos na Índia e no Paquistão] todos os dias para as balas do inimigo", lamentou o político indiano, que criticou duramente a maioria dos grupos políticos na região por buscar um diálogo com seu vizinho asiático, em vez de tomar medidas duras para resolver a situação.
Singh, que liderou uma campanha para exigir uma investigação pelo Departamento Central de Investigação da Índia (CBI, na sigla em inglês) para um caso de estupro e assassinato na cidade de Kathua, na mesma região, continua a instar o governo indiano para tomar medidas sobre o assunto, a fim de pôr fim à situação tensa que, de acordo com o político indiano, preocupa milhares de habitantes da região de fronteira.