A imagem, publicada no Twitter da agência, está ligada a uma notícia sobre eleições em países em desenvolvimento.
Some key emerging markets are about to run the gantlet of potentially game-changing elections https://t.co/NrvIIIjjlB pic.twitter.com/PQesZ1Xo9n
— Bloomberg (@business) 21 de junho de 2018
A Ucrânia está marcada com cor amarela, significando que as eleições decorrerão em 2019.
A Rússia está marcada com cinza escuro, sendo um país onde as eleições já tiveram lugar, enquanto a Crimeia é de cor cinza claro, que significa neutro.
Logo depois disso, a Blomberg apagou o mapa controverso de sua conta.
Comentando o incidente, o deputado do Conselho de Estado da República da Crimeia, Vladislav Ganzhar, qualificou a publicação de tal mapa na mídia ocidental como "um sinal importante".
"Acho um sinal importante o fato de a Bloomberg não ter marcado a Crimeia como parte da Ucrânia ao publicar o mapa. Todos nos lembramos da posição que tinha a mídia ocidental quando a península se reintegrou na Rússia. Agora, passados mais de quatro anos, todos no mundo entendem que a Crimeia é parte integrante da Rússia", opinou o político em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
A Crimeia se separou da Ucrânia e se reintegrou na Rússia após realizar em março de 2014 um referendo em que mais de 96% dos votantes apoiaram esta opção.
A Ucrânia, União Europeia, EUA e vários outros países não reconheceram a reunificação da Crimeia com a Rússia, com Kiev considerando ainda a península como território ucraniano.
As autoridades russas ressaltaram por inúmeras vezes que a reunificação ocorreu de forma legal e de acordo com o direito internacional.