Novo nome da Macedônia gera protestos nas ruas do país

© REUTERS / Ognen TeofilovskiManifestantes levantam cartazes na Macedônia contra a mudança de nome do país, acordada com a Grécia. protesto aconteceu em frente ao Parlamento macedônia em 23 de junho de 2018.
Manifestantes levantam cartazes na Macedônia contra a mudança de nome do país, acordada com a Grécia. protesto aconteceu em frente ao Parlamento macedônia em 23 de junho de 2018. - Sputnik Brasil
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Mais de mil macedônios protestaram na noite deste sábado (23) contra a mudança do nome da antiga República Iugoslava, que fechou acordo com a vizinha Grécia para encerrar uma disputa de décadas.

Na semana passada, os ministros das Relações Exteriores da Grécia e da Macedônia assinaram um acordo para renomear a pequena ex-república iugoslava de "República da Macedônia do Norte".

O acordo, que abriu o caminho da Macedônia para uma possível adesão à União Europeia (UE) e à OTAN, provocou protestos de nacionalistas, segundo informa a agência Reuters.

O protesto na noite deste sábado (24), organizado pelo maior partido de oposição da Macedônia, VMRO-DPMNE, foi pacífico.

Protestos na Macedônia - Sputnik Brasil
Presidente da Macedônia se recusa a assinar acordo com a Grécia sobre a renomeação do país
Manifestantes seguraram faixas dizendo "Nós não queremos desistir do nome" e acenaram com bandeiras da Macedônia, exigindo a anulação do acordo com a Grécia.

A Macedônia, que declarou sua independência em 1991, evitou as guerras que atingiram algumas outras ex-repúblicas iugoslavas. Mas a Grécia recusou-se a aceitar o nome do país, dizendo que isso implicava reivindicações territoriais sobre a província grega da Macedônia, o que seria o mesmo que uma apropriação de sua antiga civilização.

Por isso, a Grécia bloqueou os esforços da Macedônia para se juntar à UE e à OTAN.

A Macedônia tem que emendar sua constituição para se conformar com as provisões do acordo. Um referendo também é esperado na Macedônia no outono.

O presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, também se opõe ao acordo. Ele se recusou a assinar o documento, apesar de este ter sido ratificado pelo parlamento do país na quarta-feira (20).

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