Na semana passada, os ministros das Relações Exteriores da Grécia e da Macedônia assinaram um acordo para renomear a pequena ex-república iugoslava de "República da Macedônia do Norte".
O acordo, que abriu o caminho da Macedônia para uma possível adesão à União Europeia (UE) e à OTAN, provocou protestos de nacionalistas, segundo informa a agência Reuters.
O protesto na noite deste sábado (24), organizado pelo maior partido de oposição da Macedônia, VMRO-DPMNE, foi pacífico.
A Macedônia, que declarou sua independência em 1991, evitou as guerras que atingiram algumas outras ex-repúblicas iugoslavas. Mas a Grécia recusou-se a aceitar o nome do país, dizendo que isso implicava reivindicações territoriais sobre a província grega da Macedônia, o que seria o mesmo que uma apropriação de sua antiga civilização.
Por isso, a Grécia bloqueou os esforços da Macedônia para se juntar à UE e à OTAN.
A Macedônia tem que emendar sua constituição para se conformar com as provisões do acordo. Um referendo também é esperado na Macedônia no outono.
O presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, também se opõe ao acordo. Ele se recusou a assinar o documento, apesar de este ter sido ratificado pelo parlamento do país na quarta-feira (20).