Os belgas chegam para esse confronto de quartas de final com as credenciais do melhor ataque da competição, com 12 gols. Terá pela frente, porém, a defesa que menos sofreu gols, apenas 1, assim como o Uruguai.
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— CBF Futebol (@CBF_Futebol) 5 de julho de 2018
Para o cronista esportivo Rodrigo Campos, a torcida brasileira tem ótimos motivos para acreditar em uma vitória da seleção nesse duelo, principalmente pelo que apresentaram os comandados do técnico Tite na partida contra o México, pelas oitavas de final. Segundo ele, apesar da qualidade da equipe belga, terceira colocada no ranking da FIFA, não há comparação possível com o Brasil, o segundo do ranking.
Campos explica que, na verdade, esperava uma evolução maior da seleção brasileira nessa Copa depois do empate com a Suíça na estreia.
"O Brasil não começou bem, melhorou na competição, fez contra o México, que foi exatamente o adversário mais difícil, a sua melhor exibição, mas, para mim, ainda um pouco aquém daquela seleção que a gente considera a melhor do Brasil dentro de campo. Mas foi uma melhora significativa", disse o cronista, citando o amadurecimento de Neymar e a solidez emocional da equipe como fatores que deixam o Brasil ainda mais forte nesta etapa de quartas de final.
"Por tudo isso, acho que o Brasil entra em campo na próxima sexta-feira com muito favoritismo", opinou. "Não existe, no futebol, aquele favoritismo que a gente aponte o 'já ganhou'. Pelos valores técnicos e pelos valores individuais das duas seleções, se fosse basquete ou se fosse vôlei, eu ia falar: olha, pode dar os três pontos para o Brasil, o Brasil está classificado. Agora, não. A imprevisibilidade no futebol é que faz desse esporte uma coisa extremamente fascinante", afirmou o especialistas, reconhecendo que a Bélgica até tem chances de derrotar o Brasil, mas destacando que, se os dois se enfrentassem dez vezes em condições normais, a seleção brasileira ganharia oito e empataria uma.
Bélgica e Brasil se enfrentam em Kazan a partir das 15h de Brasília.