"Eu nem vejo um caráter ideológico nisso. Mas, de qualquer forma, as Forças Armadas, e o Exército pelo qual eu respondo, se, eventualmente, tiverem de intervir, será para fazer cumprir a Constituição, manter a democracia e proteger as instituições", afirmou.
Segundo uma reportagem publicada pelo portal UOL, Villas Bôas fez a declaração durante um evento em homenagem a um soldado morto por guerrilheiros em 1968, durante o regime militar.
O general disse que movimentos que pedem a volta dos militares ao poder têm uma identificação com os valores das Forças Armadas e uma ânsia de reestabelecimento da ordem.
"Sempre o exército atuará sob a determinação de um dos Poderes da República, como aconteceu agora, por exemplo,nessa greve dos caminhoneiros", complementou.
O evento contou presença do comandante-geral da PM de São Paulo, Marcelo Vieira Salles, e quatro deputados estaduais que pertencem à chamada "bancada da bala".