"A África é um importante mercado do futuro", disse Sullivan na cerimônia de abertura do Fórum Econômico e Comercial EUA-África Subsaariana, em Washington. "Os Estados Unidos estão prontos para fazer parcerias com países africanos comprometidos com a redução de barreiras ao comércio e ao investimento", acrescentou.
Sullivan fez questão de ressaltar que cerca de metade do crescimento da população mundial ocorrerá na África até 2050, o que faz do continente um potencial mercado de trabalho e também de consumo. O vice-secretário de Estado aponta que tal desenvolvimento significa que a região terá cerca de 1,2 bilhão de novos consumidores nesse período.
Os Estados Unidos esperam reformas políticas que aumentem a abertura e a competitividade dentro da África, de acordo com Sullivan.
Segundo o Censo dos norte-americano, os Estados Unidos exportaram mais de US$ 33 bilhões em mercadorias para a África em 2017. Em janeiro-maio deste ano, as exportações para o mercado africano atingiram cerca de US$ 15 bilhões.
Os EUA têm perdido espaço para a China nas relações comerciais com a África. Os chineses são o maior parceiro comercial de uma série de países africanos, além de realizarem investimentos da infraestrutura africana.
Os dois países também têm bases militares na região, e disputam influência política na área.