O documento indica que Moscou decidiu "prolongar de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2019 a vigência das medidas especiais econômicas previstas no decreto presidencial do presidente da Federação da Rússia de 6 de agosto de 2014, №560".
O governo russo é responsável pelo cumprimento do decreto e deve, "se for preciso, apresentar propostas sobre mudança de prazo de medidas econômicas especiais particulares".
Previamente, a União Europeia também anunciou prolongamento de sanções econômicas contra Moscou até 31 de dezembro de 2019.
A lei prevê possibilidade de Moscou suspender ou cancelar cooperação internacional com determinados países ou indivíduos por decisão do presidente, proibir ou limitar importações ou exportações, entre outras medidas.
As relações entre a Rússia e os países ocidentais se deterioraram em meio aos eventos na Ucrânia e em torno na península de Crimeia. O Ocidente, acusando Moscou de interferência, introduziu sanções contra o país. Por sua vez, a Rússia impôs medidas retaliatórias e iniciou uma política de substituição de importações, afirmando repetidamente que "falar com o país na linguagem das sanções é totalmente improdutivo".