O Tribunal Administrativo de Gelsenkirchen na Renânia do Norte-Vestfália, criticou a deportação do ex-guarda-costas de Osama bin Laden Sami A. Os juízes classificaram a ação como "grosseiramente ilegal" e "violação princípios básicos do Estado de Direito".
Até agora não está claro se as autoridades tunisianas pretendem devolver Sami A. e se o Escritório Federal Alemão para Migração e Refugiados os pressionará a fazê-lo, já que nenhuma declaração oficial foi feita em relação à resolução do tribunal.
Na manhã de 13 de julho, Sami A., o ex-guarda-costas de Osama bin Laden, foi levado de uma prisão para um aeroporto e enviado para a Tunísia em um vôo fretado, informou o Bild.
Ele morava na Alemanha desde 1997. Seu pedido de asilo foi negado em 2005 e o Serviço de Migração da Renânia do Norte-Vestfália tem tentado deportar Sami A. desde então, mas no final não conseguiu fazê-lo depois que o tribunal estadual suspendeu o processo em 2017, devido ao receio de que Sami A. pudesse ser submetido a tortura em casa.