O secretário de imprensa do presidente turco, Ibrahim Kalin, anunciou a decisão na semana passada, mas alertou que ela poderia ser reintroduzida se surgisse uma nova ameaça terrorista.
"A luta contra o terrorismo será resolutamente continuada e, se houver uma ameaça que exigirá a introdução de um estado de emergência, isso será feito novamente", disse Kalin.
O estado de emergência foi inicialmente declarado na Turquia depois da fracassada tentativa de golpe de julho de 2016 e tem sido repetidamente prolongado desde então.
Em 15 de julho de 2016, a tentativa de golpe militar na Turquia deixou mais de 240 pessoas mortas. Ancara acusou o clérigo islâmico Fethullah Gulen, que mora nos Estados Unidos desde 1999, e seus seguidores, de orquestrar a tentativa de golpe.
A oposição turca criticou repetidamente o prolongamento do estado de emergência dizendo que isto ameaça os direitos humanos e as liberdades no país.