Anteriormente, Gaiduk declarou a necessidade de colocar barreiras explosivas e não explosivas no mar de Azov que permitirão ao país, segundo ele, evitar perdas devido à atividade dos navios militares russos, bem como proteger a Ucrânia de um potencial desembarque de tropas russas. Além disso, para o ex-comandante, a Marinha ucraniana deve efetuar manobras militares no litoral ucraniano do mar de Azov para treinar a resistência a um possível desembarque de tropas russas.
Em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik, o cientista político Vladimir Olenchenko chamou a ideia do vice-almirante da Ucrânia de “louca”.
"Ao minar o mar de Azov, a Ucrânia se isolaria e criaria dificuldades para o seu próprio comércio e para sua autossuficiência. Acredito que é uma tentativa de atrair a atenção e de agravar mais uma vez as relações com a Rússia", explicou o analista.
Periodicamente, as autoridades e miliares ucranianos declaram que a Rússia planeja "atacar" o país. Por exemplo, no ano passado, o general Igor Romanenko assegurou que, em breve, as tropas russas empregariam contra a Ucrânia submarinos e mísseis de cruzeiro. Moscou desmente todas essas acusações, destacando que a Rússia não está envolvida no conflito interno ucraniano e está interessada em que a Ucrânia ultrapasse a crise política e econômica.