Desde 2001, o Pentágono se concentra em combater às insurgências, particularmente no Iraque e no Afeganistão.
Os projetos de alta tecnologia foram suspensos devido à necessidade de financiar as campanhas militares de menor intensidade nesses países, que "se tornaram as mais longas guerras já realizadas pelos EUA", escreve Tom Roeder em seu artigo publicado no site Military.com.
Para manter sua supremacia, os EUA deveriam se concentrar em substituir a maioria dos equipamentos usados até agora, como o tanque M1 Abrams, o obus Paladin e até o popular fuzil de assalto M-16, destaca Esper.
O Pentágono está preocupado pela proeza militar demonstrada pela Rússia em suas operações militares e manobras em grande escala, bem como pela crescente potência militar da China, especialmente em relação a porta-aviões e à capacidade de ameaçar os satélites.
A resposta americana seria intensificar os gastos em armas de alta tecnologia, algo que definitivamente manterá ou até mesmo aumentará o orçamento militar dos EUA, que atualmente representa 35% de todos os gastos militares no planeta.
Ao mesmo tempo, o artigo reconhece que, antes do apogeu das guerras contra insurgência nos EUA, o Pentágono tinha vários programas caros de armas do futuro que resultaram em nada.
O Exército admite os erros do passado e espera que essa nova onda de projetos tenha mais sucesso.
As autoridades militares dos EUA acreditam que "o futuro da guerra será decidido por engenheiros e empresários, e cada ideia de Washington tem sua contrapartida na Rússia e na China".
Ao ver quanto dinheiro o Pentágono necessita atualmente para combater forças irregulares e exércitos incomparavelmente inferiores, pode-se ter certeza sobre o destino do orçamento militar dos EUA.
Além disso, muitos empresários poderiam optar por investir em valores de maiores empresas militares do país.