Serhiy Shvayuk e Petro Lytvynchuk foram julgados no município de Pireu depois de serem detidos em um iate a bordo do qual levavam 63 migrantes.
"Inicialmente, eles poderiam ficar 630 anos na prisão", disse Zacharias Kesses, advogado dos dois réus, ao Slidstvo.Info. "Durante a leitura do veredito, poderiam ser acrescentados de 10 a 15 anos por cada imigrante ilegal".
As famílias dos acusados alegam que eles teriam sido enganados na Turquia. A mãe de Lytvynchuk afirmou que a dupla viajou para lá legalmente para trabalhar como capitães em um barco de turismo, mas, chegando ao país, foram forçados a transportar migrantes sob ameaças de violência.
"Quando a guarda-costeira grega deteve eles, eles não souberam por algum tempo do que estavam sendo acusados", disse ela ao portal.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia está protestando. O vice-diretor de Serviços Consulares, Vasyl Kyrylych, contou ao Ukrainska Pravda que suas sentenças ainda podem ser reduzidas, já que a defesa revelou que pretende apelar.