"Uma das áreas [de trabalho da organização] […] é o combate ao terrorismo e a coordenação das nossas atividades na política e na economia no sentido mais amplo da palavra", declarou o presidente.
Putin sublinhou que nenhum país lidera no grupo e que todas as decisões são tomadas por consenso, acrescentando que, por enquanto, o número dos países participantes não será alterado.
"Aqui não há nenhuma […] liderança formal. Todos os assuntos são resolvidos, as decisões são tomadas por consenso, com respeito total pelos interesses de todos os participantes desta organização", ressaltou o presidente russo. "E isso é a sua grande vantagem", acrescentou.
O mandatário russo destacou que os candidatos à adesão ao BRICS mostram seu desejo de trabalhar no grupo, mas os atuais países-membros encaram o possível alargamento com cautela.
"Os candidatos […] mostraram sua vontade e prontidão de trabalharem no BRICS […], mas no encontro restrito de hoje todos os meus colegas abordaram o assunto com cautela, mas, claro, com vontade de cooperar com outros países e sem excluir no futuro próximo o alargamento do BRICS", sublinhou.
É que, segundo Putin, é uma questão que precisa ser melhor analisada, mas isto não significa que a "organização tem as portas fechadas".
Putin disse que a Rússia não pretende abandonar o dólar, pois é uma moeda de reserva universal, ressaltando que a Rússia irá utilizar o dólar tanto quanto os EUA não o impeçam.
Durante a coletiva, o presidente também relatou que os líderes do grupo saudaram a iniciativa de seus países participarem mais ativamente em ações humanitárias na Síria.
Entre os temas-chave da 10ª cúpula do BRICS Putin destacou a "oposição às abordagens unilaterais nos assuntos internacionais e o uso das vantagens da Quarta Revolução Industrial Digital", entre outros.