No encontro entre representantes de empresas estrangeiras no Irã, o diplomata austríaco salientou que a União Europeia está interessada em manter relações com o Irã e a continuação das compras de petróleo bruto do país. Ele ressaltou que as empresas europeias querem minimizar as perdas em meio a ameaças de novas sanções por parte dos Estados Unidos.
O economista sugeriu que se os países europeus, bem como a China e a Rússia, se unirem em uma só voz, dessa maneira eles serão capazes certamente de resistir à política de Trump.
"Os países não podem se opor a Trump separados. Os Estados Unidos começaram uma guerra econômica contra a China, a Rússia, o Irã e alguns países europeus", explica o especialista.
"Sem dúvida, a economia dos EUA é uma das economias mais fortes, e os países acima mencionados não serão capazes de resistir por si sós. A retirada de empresas europeias do Irã provoca determinadas condições. Por exemplo, a saída da empresa Peugeot está associada a prejuízos para essa empresa do ramo automobilístico. Na verdade, a empresa age, em certa medida, de acordo com a política dos EUA, e talvez em alguma coisa possa obter benefícios. No entanto, na minha opinião, é improvável que encontre um mercado tão grande e lucrativo."
Segundo ele, se a UE, a Rússia e a China fizerem o jogo dos Estados Unidos, a pressão será forte, embora a pressão que os EUA exerceram até 4 de agosto já tenha sido bastante forte, conclui Molki.