"No leste, a Rússia se tornou mais assertiva com a anexação ilegal da Crimeia e a desestabilização no leste da Ucrânia, bem como reforçou o potencial militar perto das fronteiras da OTAN", informa-se no comunicado.
Today, we face a much broader range of threats than in the past.
— Piers Cazalet (@NATODepSpox) 9 de agosto de 2018
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Entre outras ameaças para a própria segurança da OTAN, indica-se a situação no Oriente Médio e na África, a proliferação de armas de destruição em massa, os ciberataques, a esfera de fornecimento de energia e as alterações climáticas.
O presidente russo Vladimir Putin, comentando anteriormente sobre acusações contra o comportamento agressivo da Rússia, assinalou que tudo isso não se passava de "conversa em prol dos pobres". Putin sublinhou que a atividade da aviação militar dos países da OTAN no mar Báltico era muito mais significativa. Além disso, ele lembrou que os EUA gastavam em defesa mais do que outros países.
As relações entre a Rússia e os países ocidentais se prejudicaram por causa da situação na Ucrânia, onde em 2014 ocorreram o golpe de Estado, e por causa da Crimeia que aderira à Rússia após o referendo. Os países ocidentais acusaram a Rússia de intervenção nos assuntos ucranianos e impuseram sanções. Moscou adotou medidas de retaliação, negando as acusações repetidamente e declarando que era inútil falar com ela na linguagem de sanções. Entretanto, a Rússia disse muitas vezes que não era parte do conflito interno ucraniano ou sujeito dos acordos de Minsk sobre a solução em Donbass, mas a questão da Crimeia ficará fechada definitivamente.