O primeiro forte golpe contra as posições do dólar foi dado pela China, ao lançar o comércio de futuros de petróleo em yuanes. Em resposta à política das sanções dos EUA, o Irã também deu as costas à moeda norte-americana, ao se recusar completamente a usar o dólar, e passar a converter todos os pagamentos internacionais em euros. A Índia, por exemplo, também paga o petróleo ao Irã em euros.
Depois da desvalorização da lira, que entrou para a história, Ancara resolveu impulsionar o comércio de troca direta a fim de diminuir a demanda por dólar. Além disso, o líder do país, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que a Turquia pode passar a utilizar moedas nacionais no comércio com os seus principais parceiros comerciais. O ministro da Energia da Rússia já disse que o governo está estudando a possibilidade de efetuar pagamentos do petróleo em moedas nacionais, em especial com a Turquia e o Irã, deixando o dólar de lado.
Deixando de usar o dólar, os maiores países exportadores de petróleo vão abalar seriamente o sistema financeiro internacional e intensificará a tendência para a desdolarização.
