Na cidade lituana de Kazlu Ruda surgirá em breve o primeiro polígono aéreo militar a corresponder aos padrões da OTAN, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa da Lituânia.
O cientista político, Nikita Danyuk, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, argumentou que os países bálticos se interessam pelo posicionamento de instalações da OTAN, pois elas substituem setores da economia que já não dão mais dinheiro.
"Os principais países-membros da OTAN e os países bálticos, ou seja, países de segundo e terceiro grau na Aliança, estão muito interessados uns nos outros. Em primeiro lugar, os países bálticos estão interessados em posicionar instalações militares em seu território devido ao forte enfraquecimento de sua economia depois de aderirem à União Europeia, tendo sido fechados muitos setores industriais, mas o orçamento deve ser preenchido de alguma maneira. Em seus 'currículos', eles sempre dão a entender que estão prontos para serem russófobos 'número um', tentam de todas as maneiras provocar o vizinho do leste, como gostam de chamar o nosso país. E os 'amigos' de Bruxelas e Washington consideram os países bálticos como um tipo de 'cordão sanitário' [barreira criada para impedir a proliferação de um agente infeccioso ou epidemia]. Ou seja, em caso de conflito, eles tentarão primeiramente agir com as forças posicionadas nesta primeira linha", explicou Nikita Danyuk.
Nos últimos anos, na região báltica se vê um reforço sem precedentes do contingente da OTAN. O posicionamento das tropas da OTAN nos países bálticos foi aprovado na cúpula da Aliança em Varsóvia em 2016, devido à "ameaça russa".