O porta-voz ressaltou que por quase meio ano os cidadãos russos foram privados de contatos com parentes, amigos, jornalistas, representantes oficiais russos, bem como da liberdade de trânsito.
Segundo a embaixada russa, os jornalistas também não podem obter acesso aos Skripals sem a aprovação prévia das autoridades, o que pode indicar que o assunto está sendo censurado no Reino Unido.
Em 4 de março, Skripal e sua filha foram encontrados inconscientes em um banco de um shopping center em Salisbury. O Reino Unido e seus aliados acusaram Moscou de ter orquestrado o ataque com o que os especialistas britânicos afirmam ser a neurotoxina A234, sem apresentar qualquer prova. As autoridades russas refutaram as acusações como infundadas.
Desde então, os Skripals se recuperaram do ataque e receberam alta do hospital onde estavam sendo tratados.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia entregou mais de 60 notas ao Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido solicitando acesso à investigação sobre o caso, que afetou os cidadãos russos e ofereceu cooperação, inclusive na condução de uma investigação conjunta sobre o incidente, mas não foi atendido pelas autoridades britânicas.