Zona anômala: astrônomos encontram 'deserto galáctico' no Universo jovem

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Ao observar as galáxias antigas do Universo, cientistas conseguiram encontrar mais um "deserto espacial" – uma esfera de 500 milhões de anos-luz de diâmetro na constelação de Peixes.

"Presença de um vazio no Universo jovem muda drasticamente nossa percepção de como ele ficou transparente e como as primeiras galáxias nasceram", revela Stephen Furlanetto, da Universidade da Califórnia.

"Se as nossas observações forem corretas, podemos falar sobre a matéria ser distribuída no mundo de um modo mais heterogêneo do que antes pensado por nós", adiciona.

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Segundo supõem cientistas, a matéria proliferada no Universo não é homogênea, e sim semelhante a uma "rede" enorme de aglomerações de matéria visível e escura ligadas entre si. Ao mesmo tempo, elas são separadas por gigantescos "desertos" espaciais.

Assim, a teoria descreve bem a localização dos vazios espaciais. Não obstante, recentemente os investigadores descobriram uma série de discordâncias significativas.

Em particular, ao observar galáxias antigas, Furlanetto e seus colegas encontraram uma estrutura anômala semelhante, comunica o Astrophysical Journal.

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Nessa parte do espaço não há muitas galáxias ativas e maiores nem estrelas e outras aglomerações de matéria. Por isso, produzia pouca luz.

Até o momento, astrônomos não conseguiram explicar como se formou. No entanto, essa descoberta significativamente restringe as teorias existentes que descrevem surgimento da rede do Universo e distribuição de matéria nessa área espacial. Isso pode se tornar o primeiro passo para alterar as teorias dedicadas ao assunto.

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