Desde 2000, os dois países realizaram 20 reuniões, mas o tempo está se esgotando para muitos membros idosos da família, informou a agência de notícias Yonhap neste sábado. O evento desta semana é o primeiro desde outubro de 2015.
Tem sido comum que pedidos de reunião familiar sejam negados por falecimentos. A Yonhap cita o caso de Park Hong-seo, 88 anos, que pediu para ver o irmão mais velho em uma reunião familiar. Ele foi informado de que seu irmão havia morrido em meados da década de 1970.
Koh Ho-joon, um homem de 77 anos que esperava conhecer seu irmão mais velho, soube que ele havia sido dado como morto há muito tempo. No entanto, Koh ainda está ansioso para conhecer a esposa de seu irmão, depois que a família foi separada durante a Guerra da Coreia em meados do século XX.
"Quando me candidatei, fiquei preocupado que meu irmão tenha sido morto durante a guerra, mas felizmente ouvi dizer que ele tinha vivido até os 44 anos", disse Koh, acrescentando: "Ouvi dizer que sua esposa continua viva aos 82 anos. Sou muito grato por ela, ela cuidou de seus filhos sozinha", citado pela Yonhap.
Milhões de pessoas foram mortas durante a Guerra da Coreia, que durou de 1950 a 1953, quando armistício foi assinado pelos dois lados do conflito. A guerra dividiu irmãos e irmãs, pais e filhos, e maridos e mulheres em lados distintos na península coreana. Muitos deles jamais voltaram a se ver.